quinta-feira, 1 de julho de 2010

O gato e o duende (parte 2)

É dia na estalagem Saga dos Heróis. Luni está desperta, descansada e esteticamente preparada para enfrentar o mundo. Não consegue esqueçer sua rival da tarde anterior e resolve fazer uma pequena investigação. Sem perder tempo, segue para o balcão do primeiro andar e pede seu café da manhã. Aproveita a simpatia da gerente do estabelecimento para, sutilmente, inquirir sobre a belíssima moça que estava ali hospedada. Como se chama? É mesmo dançarina? Quem é seu acompanhante? Já estão ali faz muito tempo?
A gentil senhora lhe diz que estão ali faz três dias. Chegaram em mau estado; o homem parecia ferido, a mulher, no entanto, não demonstrava uma gota de sentimento por trás do gelo daquele olhar violeta. Sim, podia jurar que seus olhos são violeta e seu cabelo é como a prata da lua. Disse ser artista performática; o de cabelos negros, seu guarda costas. Mas até agora não demonstrou interesse em se apresentar em qualquer arte que seja. Raramente saem do quarto, nem o nome eles deram; mas ela ouviu o homem chamar a moça de Mai  ...  um enigma.
Luni perdeu o interesse; a bela misteriosa era uma simples hóspede . A vaga ainda era sua.
Ao fim da tarde, conforme o prometido, retomou sua história.




A mãe de Ali odiava gatos e cães e hamsters e outros animais. Mal tolerava o papagaio. O pai de Ali, no entanto, gostava muito de gatos, especialmente daqueles que podem falar. Nix, o gato, compreendia.
 O gato vagava já há vários meses. Sabia que deveria encontrar. Perseguia. Ao se aproximar da região, o gato notou um cheiro conhecido: seu inimigo de outras vidas não estaria muito distante.
Nix conquistou facilmente a confiança de Ali e do pai. Logo foi convidado a dormir no quarto de Ali. ele sabia, o duende sabia. A batalha não deveria tardar. O que Nix não esperava, era que naquela casa tivesse mais de um inimigo. a mãe de Ali já havia lhe preparado uma armadilha mortal. Eles viviam perto de um rio...




Subitamente, Luni foi interrompida. Um grupo escandaloso entrara furiosamente pela porta urrando pela atenção de todos. A história do gato ficaria para um outro momento

3 comentários:

  1. Que tal algum dia narrar pra mim? Eu cuido das regras e você da história...

    p.s.: Estou adorando o rumo deste blogue-blog.

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  2. Eu não sei falar, só sei escrever!

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