Emoção.
Uma palavra gravada em élfico no interior de seu delicado anel. Que mistérios poderia guardar essa pequena peça de joalheria forjada em alvíssima platina?
Quem guarda os mistérios não é a jóia, mas aquele que a possui.
Que se escondia por traz daquele rosto desgastado, empoeirado e austero? Que se pôde enxergar na profundidade negra de seu olhar inerte? Nenhuma lágrima se derramou, nenhum sorriso jamais se esboçou.
O mistério morreu consigo.
O anel, no entanto, viajará por outras terras, pertencerá a outras mãos, até que se torne, outra vez, apenas metal. A emoção irá, por fim, se esvair. Deitará em outra forma e nada mais existirá de emoção.
Dissipa-se por completo.