Na aconchegante estalagem, Luni percebe que não é a única interessada na vaga. Aparentemente, uma bela e misteriosa mulher, acompanhada por um tipo estranho, de olhos pequenos e cabelos muito negros chegou antes dela e conseguiu a atenção de todos os olhares. Qual será sua especialidade? Ouve alguém dizer que é uma dançarina.
A enigmática rival logo se retira para seus aposentos, Luni vê sua chance. Pedindo a atenção de todos, se propõe a contar uma história, uma história real.
O gato e o duende
Nas colinas distantes de Salônia havia uma garota muito infeliz. Seu nome era Ali. Ali vivia com seu pai, sua mãe, seu papagaio e seu duende; o duende do armário.
O duende dormia o dia inteiro. Sua cama preferida era o cachecol azul de Ali, mas de tempos em tempos tinha que se mudar para o chapéu de palha. Toda noite o duende subia na cama de Ali e roubava dela um suspiro (que ele guardava cuidadosamente em um pote de geleia). Ali jamais vira o duende, pois sempre que ele acordava, ela já estava dormindo. No entando, Ali sabia que havia algo de errado; a cada dia ela tossia mais, sua cabeça doía constantemente.
Num certo dia, a mãe de Ali notou que a terra de seu precioso jardim havia sido perturbada. A Rosa foi a primeira a reclamar: um gato, com certeza! O terrível animal deveria estar vivendo bem próximo dali. A fúria foi imediata. A mãe de Ali estava determinada a exterminar o vil animal.
Luni começa a boçejar. A audiência ainda está atenta, mas a vontade da barda diminui com a escuridão.
Uma barda que não suporta a vida noturna!? Exatamente, Luni precisa de longas horas de sono para restituir sua beleza (é o que ela diz).
Promete terminar a história no dia seguinte, em troca de boa cama e dos serviços da "Saga dos heróis".
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
A Barda
Luni Pui Moon, de Ierendi, se retira sorrateiramente de um cenário tempestuoso após desastrosas aventuras ao lado de um orc homicida, um monge ganancioso, um gnomo covarde e uma ladra perigosa. Sim, o grupo que matou Abigail,que roubou artefatos de magos perigosos, que assassinou a capitã de um barco e toda sua tripulação, que causou terror e destruição de Glantri a Darokin, por terra e por mar. Obviamente sua cabeça está a prêmio em alguns principados de Glantri e outras cidades do mundo, mas por que não aproveitar o tempo que lhe sobra? A barda parte para Vestland, a terra gelada de guerreiros ferozes; também a terra onde boas histórias são sempre apreciadas. Há uma vaga numa famosa taberna da capital e, segundo Luni, é a sua vaga.
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